Nota Introdutória
Este trabalho insere-se no âmbito da disciplina de Área de Projecto do 12º ano.
Este projecto propõe-se, pois, ao estudo do Jardim Duque da Terceira, visto que este insere uma grande importância a nível histórico bem como ornamental, iremos focar principalmente as características das espécies vegetais exóticas que se encontram no jardim.
Este jardim é um dos jardins mais emblemáticos dos Açores e, situa-se na cidade património mundial de Angra do Heroísmo na ilha Terceira.
Primeiramente considerámos importante referir a situação geográfica da Ilha Terceira, pois a preservação das espécies que se encontram no Jardim depende das condições que na ilha se manifestam.
A Ilha Terceira localiza-se no Grupo Central do Arquipélago dos Açores. O clima dos Açores é propício à preservação de espécies exóticas bem como de espécies endémicas. É, pois um clima temperado oceânico. O oceano confere às ilhas uma fraca oscilação térmica anual e pluviosidade regular (o semestre mais chuvoso vai de Outubro a Março). A Temperatura mínima é atingida em Fevereiro e a máxima em Agosto. A proximidade das ilhas ao mar e a cobertura vegetal são factores condicionantes da temperatura nas ilhas.
A nível histórico, o Jardim Duque da Terceira encerra também um historial muito rico, pois surgiu pelas influências do romantismo do século XVIII e XIX.
A flora existente no Jardim Público tem uma grandiosa importância tanto histórica como ornamental.
No jardim encontram-se, aproximadamente, duzentas plantas provenientes na sua maioria da China, Japão, Nova Zelândia, América do Sul, México, Madagáscar, Mediterrâneo, Brasil e Ásia; a minoria é proveniente de pontos específicos do globo, por exemplo a Argentina.
A nível histórico, o Jardim Duque da Terceira encerra também um historial muito rico, pois surgiu pelas influências do romantismo do século XVIII e XIX.
A flora existente no Jardim Público tem uma grandiosa importância tanto histórica como ornamental.
No jardim encontram-se, aproximadamente, duzentas plantas provenientes na sua maioria da China, Japão, Nova Zelândia, América do Sul, México, Madagáscar, Mediterrâneo, Brasil e Ásia; a minoria é proveniente de pontos específicos do globo, por exemplo a Argentina.
Breve história sobre o Jardim Duque da Terceira
O Jardim Duque da Terceira é o principal espaço verde do centro histórico da cidade de Angra do Heroísmo.
Desde 1862 que o Governador Civil, Afonso de Castro, se preocupara com o estado da agricultura Terceirense, por isso, propôs à Câmara a aquisição de amplos terrenos que continham vestígios de antigas cercas conventuais e vários imóveis, em acentuados desníveis, para proceder a varias experiências. Os vestígios eram pertencentes a cercas do convento Franciscano e Jesuíta que se localizam nas proximidades do jardim.
O local onde foi implementado o Jardim Duque da Terceira era conhecido por “O Sítio Fagundes”, isto em 1864 em que a Câmara aluga estes terrenos por 19 anos ao Conselho de Agricultura.
No ponto mais alto destes terrenos, já se havia erguido, em 1856, um monumento em memória de D.Pedro IV, denominado por “Memória”.
O “Sitio Fagundes” fazia parte de um processo de reabilitação urbana. Foi então que, por volta de 1882 e por imposição do novo Governador Civil, Comendador Silva Leal, ficou decidido que uma parte daquele sítio seria ajardinado, nomeadamente, a mais baixa e plana, tendo sido nomeado feitor do Jardim o horticultor belga José Dewender Gabriel, ate á sua morte em 1897. Francisco José Dewender Gabriel, natural de S.Jacob, Liege, forneceu ao jardim um estilo “le nôtre”. Ainda jovem deixou a Bélgica, rumo a S.Miguel, contratado para dirigir os jardins dos mais ricos proprietários daquela Ilha, acabando por se fixar em Angra do Heroísmo, onde intensifica os trabalhos de aformoseamento do Jardim. Após a sua morte, já em 1897, o Jardim Público ficou a cargo do horticultor Jaime Vaz que, trabalhava o Jardim com entusiasmo e interesse. Foi ele quem mandou vir de pontos muito distantes plantas, arbustos, flores com que ele recheou e completou o seu grandioso trabalho.
Foi também nesta data (1897) que decorreram as instalações do Coreto e a construção de uma escadaria de acesso á parte alta do Jardim onde se encontra o Monumento da Memória. Esta escadaria é denominada por “Passagem Silva Sarmento” pois a sua construção foi devida a Silva Sarmento.
Desde 1862 que o Governador Civil, Afonso de Castro, se preocupara com o estado da agricultura Terceirense, por isso, propôs à Câmara a aquisição de amplos terrenos que continham vestígios de antigas cercas conventuais e vários imóveis, em acentuados desníveis, para proceder a varias experiências. Os vestígios eram pertencentes a cercas do convento Franciscano e Jesuíta que se localizam nas proximidades do jardim.
O local onde foi implementado o Jardim Duque da Terceira era conhecido por “O Sítio Fagundes”, isto em 1864 em que a Câmara aluga estes terrenos por 19 anos ao Conselho de Agricultura.
No ponto mais alto destes terrenos, já se havia erguido, em 1856, um monumento em memória de D.Pedro IV, denominado por “Memória”.
O “Sitio Fagundes” fazia parte de um processo de reabilitação urbana. Foi então que, por volta de 1882 e por imposição do novo Governador Civil, Comendador Silva Leal, ficou decidido que uma parte daquele sítio seria ajardinado, nomeadamente, a mais baixa e plana, tendo sido nomeado feitor do Jardim o horticultor belga José Dewender Gabriel, ate á sua morte em 1897. Francisco José Dewender Gabriel, natural de S.Jacob, Liege, forneceu ao jardim um estilo “le nôtre”. Ainda jovem deixou a Bélgica, rumo a S.Miguel, contratado para dirigir os jardins dos mais ricos proprietários daquela Ilha, acabando por se fixar em Angra do Heroísmo, onde intensifica os trabalhos de aformoseamento do Jardim. Após a sua morte, já em 1897, o Jardim Público ficou a cargo do horticultor Jaime Vaz que, trabalhava o Jardim com entusiasmo e interesse. Foi ele quem mandou vir de pontos muito distantes plantas, arbustos, flores com que ele recheou e completou o seu grandioso trabalho.
Foi também nesta data (1897) que decorreram as instalações do Coreto e a construção de uma escadaria de acesso á parte alta do Jardim onde se encontra o Monumento da Memória. Esta escadaria é denominada por “Passagem Silva Sarmento” pois a sua construção foi devida a Silva Sarmento.
É interessante saber mais sobre os nossos jardins nomeadamente o de angra.
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